domingo, 27 de maio de 2012

O Discurso do método, René Descartes


   O livro em questão nos é apresentado com uma escrita bem pessoal do autor, onde o mesmo faz uma abordagem de experiências pessoais e conclusões filosóficas que busca de certa forma fundar algo como um manual filosófico, mesmo sem a pretensão exata de um livro cientifico, sendo que o mesmo critica as verdades cientificas.
   Temos em descartes um filosofo que busca a razão como fonte de seu trabalho. No entanto estamos falando de uma razão onde todos os homens deve ter acesso. Podemos falar em uma expansão do modo de refletir e produzir intelectualidade em seu tempo, algo bastante revolucionário, pois esse tipo de atitude cientifica era bastante restrito.
   Descartes coloca em sua obra os métodos que se deve seguir ou pelo menos servir de parâmetro, visto que estamos falando de uma ideia que manda repensar sobre todas as coisa, no modo de produção intelectual. Sem duvida alguma seu legado fora tornar a atitude filosófica algo muito mais palpável para os homens comuns.

A Utopia – Thomas Morus


    O livro de Thomas Morus desempenha um papel interessante quanto a formação de um pensamento em desenvolvimento na Europa mercantilista, onde o grande movimentador das relações internacionais é a busca por metais.
    Temos nesse livro um ideal de Estado, sociedade, ou podemos classificar até mesmo como um ideal de civilização, onde não se tem valores as joias, tratadas na ilha como brinquedos de crianças, onde não se trabalha exageradamente, e onde não se tem relações de exploração por parte de um investidor capitalista.
    Podemos dizer que Morus coloca em seu livro uma idealização que o mesmo tem consciência que jamais seria aceito na Europa. Mas que de certo modo, ele acredita que seria uma melhor forma de vida para a humanidade.

O Renascimento, Nicolau Sevcenko


    O autor faz uma analise do tempo referente ao renascimento colocando um formato temporal bastante intenso. Sua obra parte da análise inicial do período a partir dos eventos que levaram a Europa revitalizarem seus mercados ainda na idade media. Colocando como ponto principal a questão das cidades italianas, pois elas foram o foco do renascimento.
    Mais adiante o autor nos mostra como se deu a evolução do pensamento europeu em relação ao seu modo de vida, as novas concepções cientificas, filosóficas artísticas, etc. um ponto bastante interessante na obra é que mesmo explicando como se deu esse novo pensamento voltando a cultura clássica, e a implementação de ideais burguesas, inicialmente não vemos no renascimento uma grande ruptura nas tradições, mas sim um ultrapassar progressivo.
    Com relação a religião o autor deixa claro que não houve pelo menos na Itália uma ruptura com a religião, e nem uma tentativa separatista como ocorre na Inglaterra. Na Itália o que vemos é um profundo interesse nas questões cientificas e filosóficas, mas sem afetar a participação da religião na vida do dia a dia das pessoas.
    O renascimento foi uma era de desenvolvimento não linear de uma nova perspectiva de todas as áreas da vida humana, pois agora tínhamos uma nova classe de homens, se inserindo cada vez mais na sociedade, e assim buscando introduzir um novo comportamento na sociedade para melhor se adequarem, assim a burguesia teria seu lugar na historia da humanidade.

O Renascimento (Adhemar Marques Org.)


    O texto coloca em questão o renascimento a partir de autores especializados  nesse fenômeno cultural da humanidade. Temos em um primeiro momento uma breve analise do mundo em crise feudal que ira nos servir de entendimento do restante do texto. Sendo o renascimento um movimento reformista baseado na nova busca do entendimento  e compreensão buscado pelo homem e o mundo em crise(feudal)  em que vive.
    Em um segundo momento do livro temos a tentativa de compreensão dada através da visão religiosa da época, confrontos dados as novas perspectivas pagãs que nos leva aos novos ideais supostamente individualistas.
    Temos também a visão religiosa partindo da critica a classe do clero, e o entendimento da vida religiosa do homem como, e um conceito diferenciado do que se entende por servir a Deus.