Primeiramente
o entra-se em questão a efetividade das colônias
em sua formação. O fato do domínio tecnológico, tanto com a navegação e produção,
não garante de imediato uma boa colonização. Era preciso não somente do domínio
dos novos povos, mas também o domino dos próprios colonos.
Nas Américas havia
um alto grau de desarmonia entre os colonos e o clero. A coroa tenta uma forma
de transformar os índios em servos estabelecendo o vinculo de vassalagem, no
entanto essa medida desagrada os colonos , que querem o trabalho escravos dos
nativos.
Esses impasses
geraram revoltas, mas que foram sabiamente controladas pela Coroa. Esses conflitos
de interesses foram com o tempo se equilibrando até serem controlados por
medidas e inovações nos campos da política econômica até serem apaziguados, ou
pelo menos mudarem o foco.
Na África, não
houve a mesma proteção aos nativos. Os Jesuítas que nas Américas adestravam os índios,
na áfrica geravam rendas vendendo escravos. Isso não significa dizer que essa colônia
era menos problemática. Pois ao perceber que o trafico de escravos era a mais
importante fonte de renda nas colônias africanas, em alguns lugares foi a coroa
desfaz o sistema de capitanias hereditárias, o que gera revoltas, mas quem também
são apaziguadas em pouco tempo. E com o instrumento político-econômico do Asiento,
Portugal passa a ter total monopólio do comercio de escravos, o que vai
estabelecer a áfrica como fornecedora de
Mao de obra mais a frente.
Na Ásia o problema
era outro, o excedente colonial se se realiza transformando em produção
mercantil, mas devido as dificuldades de
fiscalização , a corrupção imperava e
era difícil a imposição das regras da metrópole.
Analisando essas
características da exploração ultramarina, é claramente notável que existe um
longo e complexo caminho entre colônia e exploração, onde as principais
dificuldades não são criados pelos
nativos, mas sim pelos próprios colonos, pois alem d a luta com os nativos,
ainda tem que se defenderem de outros colonizadores e estabelecer a fidelidade
nos territórios conquistados.
A Europa que
caminhava para o fortalecimento de seus reis e reinos no mesmo momento quem que
se aventuravam nas conquistas ultramarinas. Essas conquistas têm um caráter de
investimento, onde os grandes patronos eram as coroas, mas não somente. Uma
grande presença de estrangeiros participava, contanto que aderisse as regras da
coroa, entre a mais fundamental, a de serem católicos.
No entanto, após
a estabilidade das forças das coroas, e uma aproximação com as autoridades católicas,
ocorre a retomada do controle por parte das coroas de Portugal e Espanha em
suas colônias, quase que banindo completamente a presença legal dos
estrangeiros.
A consolidação
do poder português no atlântico sul se
da basicamente pela implantação bem sucedida da economia escravista visto que
uma vez perdido o controle do comercio no oriente, Portugal mostrou-se muito
eficiente em suas posições no Atlântico,
chegando a ter o monopólio do comercio de escravos africanos.
O escravismo
revelando ser a grande marca portuguesa na eficiência de sua exploração colonial,
acaba por apaziguou pelo menos distrair os conflitos indígenas, alem de ordenar
como funcionaria o colonialismo português.
O Brasil produziria
e os Africanos trabalhariam. Embora tenha tido a tentativa de fazer a África
Produzir, isso afetaria o equilíbrio da economia e das políticas coloniais.Tendo
essas políticas, fica claro que o trafico negreiro esta diretamente ligado a formação
e sustentação das colônias portuguesas. O Brasil, foi definido por esse
trafico, pois a expansão da colônia se deu pela expansão das plantations , impulsionadas
pelo trabalho dos escravos africanos.
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