quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Passagens da Antiguidade ao Feudalismo



Passagens da Antiguidade ao Feudalismo

         O modo de produção feudal se baseia totalmente na produção na terra, as cidades feudais não exercem inicialmente função produtiva significativa, isso só vai ocorrer com o desenvolvimento do comercio. A organização do trabalho era feita por meio da servidão, onde o camponês tinha a posse da terra e o trabalho, mas não tinha a propriedade e seu excedente era expropriado pelo senhorio.
            Por sua vês o senhor feudal presta contas a outro senhor superior, era variável os graus de acordo com o lugar, mas normalmente o ultimo gral era o monarca, mas quase sempre, esses últimos graus a prestação de contas era normalmente sem serviços militares, pois mesmo o monarca dependia quase que exclusivamente de seus próprios feudos, sendo politicamente ignorado, uma das marcas do feudalismo é sua descentralização política.
            A formação social medieval nos revela que o feudalismo enquanto sistema único não ocorreu na totalidade da Europa, e nem tão rápido quanto o capitalismo mercantil. As formas sociais antigas ainda sobreviviam e foram tomando a forma do feudalismo em algumas regiões, enquanto em outras o feudalismo foi imposto a força. Tanto os trabalhadores livres  e donos de suas terras, como os escravos ainda eram presentes durante a idade media, bem como as tradicionais instituições de trabalho bárbaro. Após o colapso do império carolíngio é que percebemos a formação do feudalismo mais tradicional, e na Inglaterra pós invasão normanda que vemos o feudalismo em pleno vigor com todas as características presentes.
            A dinâmica feudal nos é apresentada por meio das inovações que o período nos apresenta. Temos na idade media um salto tecnológico quando nos referimos a produção agrícola. A introdução das técnicas de cultivo e de descanso do solo, a introdução dos novos equipamentos como o arado de ferro e o moinho hidráulico fizeram a produção crescer significativamente.
Embora se comparada com as eras seguintes o meio de produção feudal se mostrasse precário, comparando com as eras anteriores fora uma verdadeira revolução na qualidade da produção, o que levou conseqüentemente ao aumento significativo da população, e com isso uma transformação nas lutas de classes.
Fica claro a insistência dos camponeses em tentar melhorar sua qualidade de vida, enquanto os nobres buscam a melhor forma de expropriar esse excedente produzidos pelos servos. Vemos a partir daí  o surgimento dos primeiros trabalhos assalariados, e os senhores se desfazendo de seus servos.
            Não podemos deixar de perceber que essa intenção movimentação no campo foi fundamental na evolução das cidades medievais. No entanto, a grande geradora de renda era a atividade mercantil, que com o passar do tempo deu poder e autonomia as cidades, que no princípio era em muitos casos apenas mais uma propriedade do senhor feudal.
            O desenvolvimento urbanos mais abrangente na idade medida foi na Itália, que por sua vez era a mais poderosa força mercantil da Europa medieval, dominando o comercio marítimo e liderando o desenvolvimento intelectual medieval no campo das artes, filosofia, literatura, arquitetura e etc.
        

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